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reality shows para assistir na netflix

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imagem por @frandreotti Não importa o quão caricato ou estranho seja, se existe um reality show eu provavelmente vou assistir e gostar. Quem me segue lá no twitter já deve ter me visto comentando algum episódio de Cake Boss, Muquiranas ou Cupom Mania; mas, na verdade, eu assisto muitos outros: Mundo Amish (um dos meus preferidos da vida), Chegou Honey Boo Boo - e os spin-offs, Mama June: Vida Nova e Mama June: Family Crises, 4 Mulheres e 1 Marido), Irmãos à Obra, Ame-a ou Deixe-a e muitos outros.  Para quem tem acesso à programação da TV fechada, o cardápio de realitys é gigantesco. Costumo assistir os que passam no TLC e no Discovery Home&Health, mas temos vários outros canais - se você for bem abrangente, dá para considerar que a maior parte da programação do Animal Planet é um reality show da vida animal. Mas, para quem vive no Brasil e só tem acesso à TV aberta a lista é bem mais limitada. A maioria dos realitys se concentram em temas bem batidos, como confinamento (BBB e A Faz

reflexões sobre o livro "lady killers"

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imagem por @vintagraphproductions Mulheres matam: eis um fato que a sociedade parece ter dificuldade em aceitar. Quando se trata de serial killers, isso fica ainda mais evidente. A disparidade entre o tratamento dos assassinos em série pela mídia é notável: enquanto homens recebem grande notoriedade e têm seus nomes perpetuados pelas manchetes (como exemplo, podemos citar Ted Bundy, personagem principal de uma série de produções - incluindo um filme  onde Zac Efron interpreta o assassino ); as mulheres recebem apelidos vagos ("a assassina de fulano") e caem no esquecimento após certo período de tempo.  Aqui, estamos falando especificamente de assassinas em série. Alguns assassinatos cometidos por mulheres tem notoriedade na mídia à longo prazo, mesmo que essa cobertura seja permeada de estereótipos. Mas, por hora, não vamos entrar nesse assunto.  Lady Killers foi publicado com a proposta de mudar esse cenário ao jogar luz sobre catorze casos relacionados a ação de assassinas

olhando para trás: 5 coisas sobre o meu 2020

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Esse post foi inspirado pelo  Year in review: 5 coisas aleatórias que aconteceram por aqui em 2020 , postado pela Karine no blog Kaffeina . Recomendo demais o blog e os perfis de fotografia da K: o @karinebrittofoto e o @karinebrtt.co . Se eu tentasse escrever uma reflexão sobre o ano de 2020, falharia miseravelmente. Dificilmente vou dizer algo que outra pessoa não tenha dito antes seja bem vinda à internet, natalia e que não ofenda ninguém - afinal, o que eu mais vi no final do ano foram tweets que criticavam as pessoas que tiveram experiências positivas em 2020 ( positividade tóxica! ), tweets que criticavam as pessoas que criticavam as pessoas que tiveram experiências positivas em 2020 ( deixe as pessoas serem felizes! ) e tweets que criticavam as críticas feitas pelas pessoas que criticavam as pessoas que tiveram experiências positivas em 2020 ( tenha noção, estamos no meio de uma pandemia. Pessoas estão morrendo! ).  Soou confuso? Então combina com 2020. Faço parte do grupo pri

planners feitos por mulheres (2021)

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Você pretende comprar um planner para se organizar em 2021? No Twitter, vi muitas pessoas reclamando por terem "desperdiçado" os planners de 2020 porque, enfim, "não aconteceu nada nesse ano" - além de uma pandemia, o que já é bastante coisa. Essa reclamação não fez muito sentido para mim porque ficar trancada em casa aumentou minha necessidade de controle, registro e planejamento. No meu trabalho presencial, tínhamos um quadro onde anotávamos as datas importantes e nos lembrávamos constantemente das reuniões e eventos agendados para a equipe. Na falta desses artifícios, tentei lembrar de tudo "de cabeça", mas acabei me perdendo nas datas e, de brinde, ganhei um episódio de dissociação. imagem por  @bajkorenata Por isso, comecei a anotar todas as reuniões, prazos e, por orientação da minha psicóloga, também anotei coisas aleatórias do meu dia. Esse hábito melhorou muito a minha qualidade de vida durante o isolamento porque me tornei consciente das minhas o

vulnerabilidade

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imagem por  @all_who_wander Em 1974, Marina Abramović permaneceu de pé, inerte, durante seis horas em um dos salões do Studio Morra, em Nápoles (Itália). Na sua frente, havia uma mesa com 72 objetos - dentre eles uma faca, uma rosa, um copo com água, um pedaço de bolo, um batom, uma arma carregada com uma bala, um chapéu, um Band-Aid - e uma placa onde se lia:  Instruções: Há 72 objetos na mesa que podem ser usados em mim como desejarem.  Performance. Eu sou o objeto. Durante esse período eu me responsabilizo totalmente. A performance artística, conhecida como Rhythm 0 (ou Rítimo 0, em português) começou às oito da noite e foi até às duas da manhã. No início, as pessoas se mostraram tímidas, desconfiadas, apenas liam os dizeres da placa e se afastavam. Com o tempo, os mais corajosos começaram a se aproximar. Pegaram a rosa e colocaram em sua mão. Lhe deram de beber. Usaram o batom para riscar seu rosto. Apertaram os espinhos da rosa contra sua pele. Fizeram um corte em seu pescoço e be

reflexões sobre o livro "maus"

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imagem por @jeancarloemer Chegamos aqui no campo de concentração Auschwitz. E nós sabia que daqui nós sai nunca mais... Nós conhece as histórias. Vão dar gás e jogar nós nas fornos. Isso era 1944... Nós sabe tudo. E nós estar lá. A Segunda Guerra Mundial sempre foi um tema popular entre os meus colegas de escola. No ensino fundamental e médio, esperávamos ansiosos por aquele momento em que os professores deixariam de lado o jocoso governo Jânio Quadros para estudarmos a ascensão de Hitler na Alemanha economicamente destruída * . Já era de se esperar que nós não nos interessaríamos por um governo brasileiro que ficou popularmente conhecido por uma frase não dita (as tal "forças ocultas" que figuram nos livros de história, mas que nunca foram escritas na carta de renuncia de Jango), mas o interesse pela Segunda Guerra ia muito além de uma preferência narrativa. Esses eventos históricos nos prendiam mais do que qualquer outro. Para além dos símbolos, das cores, dos

metamorfose | notícia crônica

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imagem por  @georgiadelotz _ Júlio! Ô Júlio! Ô JÚLIO!!! Era sempre assim. Toda vez que Sara mandava Júlio lavar a louça, ele sumia. Já estava quase na hora do jantar e as vasilhas usadas no almoço ainda estavam sujas e empilhadas na pia. Onde estava o marido? Ah, mas ela ia fazer um escândalo quando ele chegasse em casa! Sara estava cansada de arcar com as tarefas domésticas sozinha. Combinado era combinado! Dessa vez, ela ia dar-lhe um belo de um cacete para ele aprender a não dar uma de João sem braço para fugir de suas tarefas. _ JUUUUULIOOOOO!!!! Mas parecia que Júlio tinha tomado um chá de sumiço. Procurou em todos os cômodos da casa e no quintal, mas ele não estava em lugar nenhum.  Quando Sara estava prestes a gritar seu nome mais uma vez, deparou-se com o gafanhoto. Estava prestes a tomar um susto, mas o susto parou no meio do caminho. Aquele bicho não era normal. Ele era grande demais! Parecia ter mais de dez centímetros de comprimento e era... estranhamente familiar. Sara che